Anos 80

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Anos 80

 

A “Rádio Gazeta” chega ao ano de 1980, com tradição cultural e esportiva conquistada em quatro décadas de existência.  A emissora é referência para atletas, jornalistas e ouvintes, assim como a “TV Gazeta” e o jornal “A Gazeta Esportiva”.
A credibilidade do nome “Gazeta” está em alta. O ano de 1982 é especialmente aguardado pela equipe de produção da rádio. Mais uma Copa do Mundo para cobrir  e um Brasil favorito, sob o comando de Telê Santana. Tudo se prepara para a campanha na Espanha, país sede daquele mundial.
O Brasil canta o refrão da marchinha “Meu Canarinho”, pela interpretação do cantor e compositor Luiz Ayrão: “quando rolar a bola meu canarinho vai deixar a gaiola vai para a Espanha de mala e viola”.

Porém quem voltou de mala e cuia foi a Seleção Brasileira. No segundo jogo, da segunda fase, uma derrota brasileira por 3 a 2 para a Itália. Lembrou-se muito o fatídico ano de 1950 no Maracanã.

Em 1986 outra derrota: o Brasil perde para a França por 4 a 3 em decisão por pênaltis. Na “Rádio Gazeta” as análises eram inteligentes e assertivas.

Entre as vozes que marcaram aquela década na emissora, uma entre tantos homens, era feminina. Ela sempre repercutindo os fatos, polêmica e costumeiramente dizendo o que percebia, com exatidão nos campos.

A princípio, muitas vezes criticada. Nas mesas de debates alguns conflitos, mas finalmente reverenciada pelos acertos de avaliações. Muito requisitada nos bate-papos sobre os bate-bolas. O nome é Regiani Ritter, que se superava na redação da rádio, e diante da atuação marcante no programa “Disparada no Esporte”, produção existente até a presente data na Rádio Gazeta.
Vários outros nomes marcaram presença e elevaram o nível da programação da “Radio Gazeta”, nos anos oitenta:  Wladir Du Pont, foi chefe de redação. Além da área esportiva, o jornalismo geral da emissora era competitivo.  Francisco Renato Duarte, além de voz padrão, realizava noticiários. A comunicadora Marilu Martinelli, atuava na produção feminina “Espaço da Mulher”.
O dia da “Gazeta”, começava com Irineu Reiner, apresentando o “Gazeta Rural”.

O exigente e talentoso radialista Carlos Manzano foi diretor artístico.

De Brasília o correspondente era Nilton Duarte. Outra voz marcante na plástica da emissora foi a de Humberto Marçal. Flavio Ricco revelava os bastidores das celebridades. Pelas manhãs, Marcos Babi Durães, noticiava e emocionava ao mesmo tempo e o lendário Helio Ribeiro tornara-se imperdível a partir do meio-dia.
Este texto, assim como os demais, referindo-se à cada década de história da “Rádio Gazeta”, não termina aqui.

Novas pesquisas estão sendo realizadas sobre o resgate histórico, dessa emissora de intensa trajetória e de uma numerosa lista de talentos e incontáveis glórias.

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