Após tragédia em Bangladesh, Fashion Revolution surge para fazer a população refletir no consumo consciente.

No Brasil, o movimento será celebrado em 50 cidades.

Em 24 de abril de 2013, em Bangladesh, o edifício Rana Plaza desabou e deixou mais de 1.100 mortos e 2.500 feridos. O prédio abrigava fábricas têxteis na periferia de Daca e, um dia antes da tragédia, o imóvel era para ter sido interditado em razão de fissuras na estrutura, mas os proprietários das fábricas obrigaram homens e mulheres a irem trabalhar.

O fato chamou a atenção do mundo e, por esta razão, o conselho global da indústria da moda sustentável se uniu e criou o Fashion Revolution. O movimento tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo da moda e seu impacto em todas as fases, desde o processo de produção até o consumo e pós consumo.

Em entrevista ao quadro Frequência de Estilo, a estagiária Valéria Luizetti conversou com Fernanda Simon, coordenadora do movimento no Brasil.
Durante o bate-papo, Fernanda explicou como surgiu o Fashion Revolution e os seus objetivos. Além disso, ela falou sobre os impactos ambientais causados pela indústria da moda, o tema da campanha deste ano, detalhes da programação de São Paulo e o quanto a população brasileira está mais engajada com a causa.

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