O samba atual por Nino Miau

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“A música brasileira continua rica, ela só não está chegando no ouvido das pessoas.”, diz o músico sobre a situação atual do segmento.

 

Da esquerda para a direita: Nino Miau, Victor Castro e Márcio de Paula.

Com mais de 40 anos de carreira, o paulistano Nino Miau é considerado um artista de múltiplas habilidades, já que, além de cantor e compositor, é ator, artista plástico e instrumentista. Em toda sua trajetória, o músico teve a oportunidade de tocar nas principais casas de samba e de dividir palco com grandes nomes, como Beth Carvalho e Almir Guineto.

Hoje, ele possui um papel fundamental no Samba da Vela, movimento cultural de sambas autorais existente há mais de duas décadas.

Em entrevista para o monitor Victor Castro (do curso de Rádio, TV e Internet) e para o coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, Nino Miau contou o período em que jogou futebol, a origem do nome artístico e os primeiros contatos com o samba, incluindo as pessoas que lhe projetaram no meio. Além disso, ele citou as suas influências musicais e os os elementos religiosos de matriz africana presentes em seu trabalho.

Entre um samba e outro tocado ao vivo, o convidado falou sobre a elitização das escolas de samba, a ausência de incentivo governamental para determinadas expressões culturais e a falta de espaço do segmento do samba tanto nos meios de comunicação quanto na capital paulista. E, por fim, o músico explicou como avalia uma boa música, a origem do projeto “Sua Bença Minha Mãe” e a razão do domínio do funk entre as classes mais populares.

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