O livro “A todo vapor – O tropicalismo segundo Gal Costa” foi escrito pela pesquisadora, professora e produtora cultural Taissa Maia e se trata de um desdobramento da dissertação de mestrado da autora, intitulada “Linda, feia e (des)aparecida: A mulher e os discursos sobre o tropicalismo musical”.
Lançada pela editora Garota FM Books, a obra traz a orelha assinada pela cantora, compositora e instrumentista Filipe Catto e, em linhas gerais, analisa a trajetória da intérprete e a reposiciona como uma expoente da Tropicália, especialmente por ter sido aquela que deu continuidade com o movimento no período em que Gilberto Gil e Caetano Veloso se exilaram.
Em entrevista ao monitor Victor Castro (do curso de Rádio, TV e Internet) e ao coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, a convidada contou o quê a motivou a ser escritora e, também, em que momento da vida se encantou (ou teve os primeiros contatos) tanto com Gal Costa quanto com o Tropicalismo, movimento cultural brasileiro da década de 1960. Além disso, ela disse como avalia, a partir dos seus estudos, a posição da indústria fonográfica sobre às artistas femininas.
Sobre a Tropicália, Taissa Maia falou sobre a sua relevância, a contribuição dada pela artista homenageada ao movimento após o exílio de Caetano e Gil e, neste mesmo período, a potência da expressão artística de Gal Costa. E, por fim, a pesquisadora e produtora cultural explicou como surgiu a ideia da obra, de que forma o trabalho em questão se diferencia da sua tese de mestrado e a visão que acredita que o país tem da intérprete baiana celebrada no programa.