Do interior de Pernambuco para o Grammy Latino, integrante da dupla Caju & Castanha conta, com muito humor, curiosidades da carreira.

Castanha, integrante da dupla Caju & Castanha.

A dupla de embolada e forró de pé de serra Caju & Castanha foi formada, inicialmente, pelos irmãos José Albertino da Silva e José Roberto da Silva em feiras e praças pernambucanas. Nos anos de 1980, eles se mudaram para São Paulo e, na época, participavam do movimento de arte urbana por meio de apresentações em ônibus. Na mesma década, eles foram convidados a participar do programa Som Brasil e permaneceram por cinco anos.

O reconhecimento nacional veio em 1993 com a embolada “Ladrão Besta e o Ladrão Sabido”, mas, em 2011, Caju (José Albertino da Silva) faleceu em razão de um câncer no cérebro. Felizmente, o sobrinho Ricardo Alves da Silva assumiu o posto e o nome, dando continuidade ao trabalho da dupla.

Da esquerda para a direita: Léo Kenji, Márcio de Paula e Castanha.

Em entrevista ao monitor Léo Kenji (do curso de Rádio, TV e Internet) e ao coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, Castanha contou as suas principais inspirações e, também, como avalia o humor e a música brasileira nos dias atuais. Além disso, ele explicou a origem do nome artístico da dupla e a diferença entre repente e embolada.

Sobre a carreira, o convidado relembrou os seguintes fatos: as primeiras emboladas cantadas no estado de Pernambuco, as dificuldades vividas logo que se mudaram para a capital paulista, a participação no documentário da cineasta Tânia Quaresma em 1978, as emissoras de rádio que lhes deram oportunidade no início, os shows mais marcantes e a emoção de terem sido indicados no Grammy Latino.