Autor de “As Aventuras de Kara’i Tukumbó” conta que o pensamento do personagem principal é igual ao seu.

Beatriz Martins posa com Djagwa Tukumbó.

Nesta edição, a monitora Beatriz Martins (do curso de Jornalismo) entrevistou o escritor, artesão e ativista indígena Djagwa Tukumbó, que lançou o livro infantojuvenil “As Aventuras de Kara’i Tukumbó – O Espírito das Águas” no último mês. Disponível em formato audiobook tanto em português quanto guarani, a obra pretende fazer com que o leitor reflita sobre temas importantes, como os saberes ancestrais indígenas, a proteção das florestas e das nascentes, o garimpo ilegal e a ganância. Ele também estreou recentemente nas telonas por meio do filme Abequar, no qual interpreta a fase anciã do personagem principal. 

Durante o bate-papo, o convidado disse qual palavra o define e de que maneiras o contato com a arte é feito desde cedo pelos povos originários. Além disso, ele contou por qual motivo decidiu se dedicar à escrita, o contato que tem com quem segue o seu perfil e trabalho, as percepções que teve da COP30 e algumas mudanças ambientais que tem percebido em seu entorno, mas que, infelizmente, a sociedade não se atenta.

Sobre a saga “As Aventuras de Kara’i Tukumbó“, o autor explicou a proposta, sua relação com o personagem principal e a história de cada obra já publicada, incluindo a importância do último volume ter sido lançado no mesmo período da COP30. E, por fim, Djagwa Tukumbó falou sobre a importância de se preservar e disseminar tanto a cultura quanto a língua indígena, os projetos futuros, o convite para integrar o elenco de Abequar e, também, os detalhes do enredo e do personagem que interpreta.

No Batalha Gazeta – gameshow comandado por Maria Clara Pinheiro (do curso de Jornalismo) –, os casperianos Luísa Brambilla (do curso de Audiovisual) e Matheus Moratorio (do curso de Audiovisual) foram desafiadas a acertarem perguntas sobre conhecimentos gerais. E, além de tudo isso, acompanhe as dicas culturais para o fim de semana no Claquete Cultural.