“O meio do samba perdeu muita coisa por conta da vaidade.”, desabafa o músico.

Leandro D’Mennor (ao centro) e banda.

Com apenas nove anos de idade, o cantor e compositor Leandro D’Mennor frequentava os ensaios da Beija Flor de Nilópolis e, aos 18 anos, já fazia parte da escola de samba como intérprete de samba-enredo ao lado de Neguinho da Beija-Flor. Participa há anos do Quintal do Pagodinho, projeto de seu padrinho Zeca Pagodinho.

Como compositor, alguns grandes artistas nacionais possuem sucessos de autoria de Leandro D’Mennor, como Fundo de Quintal, Grupo Molejo, Grupo Pique Novo, Grupo Raça, entre outros.

Da esquerda para a direita: Sandra Lacerda, Márcio de Paula, Léo Kenji e Leandro D’Mennor.

Em entrevista aos monitores Léo Kenji (do curso de Rádio, TV e Internet) e Sandra Lacerda (do curso de Jornalismo) e ao coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, o músico relembrou o início da carreira, especialmente os compositores que o introduziram ao universo do samba. Além disso, ele explicou o porquê que a agremiação o educou, se obteve o apoio dos pais quando decidiu seguir o caminho da música e a razão do samba-enredo de hoje não mais se eternizar.

O convidado também falou sobre a sua relação (e parceria) com Zeca Pagodinho, a importância de fazer parte do Quintal do Pagodinho, a década que o inspira e a agenda de trabalho (e ensaio) antes, durante e depois do Carnaval.

Acompanhado da banda, Leandro D’Mennor interpretou, durante o bate-papo, alguns de seus sucessos.