No álbum de estreia “Dói Ter”, grupo aborda sentimentos que insistem em ficar.

Da esquerda para a direita: Letizia Pitol Zanuso, Leonardo Passovi e Maria Eduarda Palermo.

Formada por Leonardo Passovi (voz e guitarra), João Vaz (guitarra), Bruno de Sá (baixo) e Igor Quadros (bateria), a banda soteropolitana Flerte Flamingo surgiu no verão de 2015 a partir de canções compostas pelos membros. Em abril de 2017, o grupo estreou nos palcos e, após alguns anos fomentando a cena alternativa de Salvador (BA), decidiu mudar para a capital paulista.

Depois de lançar, no final de 2022, o EP “Truques Velhos para Cachorros Novos“, os integrantes se dedicaram a produzir e gravar o primeiro álbum, intitulado “Dói Ter” e composto por 14 faixas. O trabalho em questão está disponível nos principais tocadores digitais desde o dia 17 de outubro.

Leonardo Passovi

Em entrevista às monitoras Letizia Pitol Zanuso (do curso de Audiovisual) e Maria Eduarda Palermo (do curso de Jornalismo), o vocalista Leonardo Passovi contou o momento em que a banda surgiu de forma profissional e, também, o estilo e a definição do nome. Além disso, ele disse o porquê decidiram se mudar para São Paulo, as principais mudanças sonoras notadas com a transição de cidade e de que forma a diversidade cultural e gastronômica baiana influenciou na musicalidade da Flerte Flamingo.

Sobre “Dói Ter“, o músico explicou a conexão entre as faixas, a abordagem romântica presente nas letras, a razão do álbum ter sido lançado somente após dez anos de estrada e o que levou à inclusão do single “Criatura do Mal“, gravado em 2020. E, por fim, Leonardo Passovi falou qual lembrança tem do período em que foi criado o trabalho “Espero Que Você Entenda” e de que maneira os dois EPs de 2017 possuem propostas diferentes, incluindo os aprendizados obtidos durante a produção.