“Música brega não existe! Existe música boa e ruim.”, defende o músico e produtor.

Paulo Debétio

Com a pretensão de se tornar um cantor profissional, o pernambucano Paulo Debétio mudou-se para a região Sudeste e passou a participar de programas de calouros nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. Mesmo com alguns álbuns gravados, o sucesso do profissional veio com as composições, inicialmente os sambas. Dentre as letras mais marcantes, destacam-se: Nuvem de Lágrimas (Chitãozinho & Xororó e Fafá de Belém), Tieta (Luiz Caldas), entre outras. Além do reconhecimento como compositor, Debétio também atuou como produtor e diretor de grandes empresas do mercado fonográfico.

Atualmente, o músico e produtor tem se dedicado à gravadora Paulitura Digital.

Em entrevista ao coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, e às monitoras Julia Mello e Sandra Lacerda, ambas do curso de Jornalismo, o convidado contou curiosidades da carreira, a exemplo da origem do nome artístico, a participação nos programas de calouros, o sentimento de ouvir seu primeiro disco em uma emissora de rádio e o período em que trabalhou como produtor e diretor nas gravadoras. Além disso, ele explicou o porquê que samba e sertanejo não se misturam, a artista brasileira da nova geração que gostaria que interpretasse uma de suas letras e a principal diferença entre o samba de hoje e ontem.

Por fim, Debétio disse como as suas letras surgem, como foi o processo de criação da música-tema da novela Tieta, a visão que tem da evolução na forma de se ouvir música e qual foi o impacto de Pelo amor de Deus em sua vida, canção vitoriosa no Festival MPB Shell na voz de Emílio Santiago.

Acompanhe a primeira parte da entrevista em: